quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

5 Dicas Importantes para os Advogados poderem lidar com Chefes Tóxicos





Chefes terríveis não aparecem apenas em filmes, não. Quantas vezes você já ouviu alguém reclamar sobre isso?

Na área do Direito, esta questão é veemente. Muitos advogados reclamam que não aprenderam a conquistar clientes durante o curso na universidade. Contudo, a dificuldade vai além, porque eles também não aprenderam a treinar, supervisionar e motivar os seus colaboradores. E ser um líder não é fácil, muito pelo contrário, requer tempo, energia e investimento profundo na equipe para o benefício do escritório, do departamento jurídico e de todos os seus membros.

É fato que a maior parte das pessoas não nascem treinadas para isso. Esta é uma habilidade que é desenvolvida e aperfeiçoada através da experiência, prática e de um desejo verdadeiro em aprender.

Entretanto, nem todos querem dedicar tempo a esta função, mas se perpetuam nas organizações, porque têm clientes importantes, são muito bons tecnicamente ou até mesmo por alguma questão política. A boa notícia é que você não é impotente em relação a isso. E considerando que não pode mudar seu chefe, mas precisa manter o emprego, aqui trazemos algumas dicas de como lidar com esta situação:

1.    Não tente mudar o seu chefe.

Isto pode ser evidente, mas é tentador pensar que talvez exista algo que você possa fazer ou dizer, a fim de mudar o comportamento dele. A nossa experiência nos mostra que este não é um bom caminho. Não há como controlar os outros, mas há como se controlar. E a melhor forma de começar a lidar com um chefe difícil é se melhorando.

Faça uma autoanalise. Verifique, genuinamente, os seus pontos fortes e os de melhoria, até mesmo para ter certeza que o problema não é você. Se concluir que é realmente o seu chefe, busque maneiras de se relaxar mais no dia a dia, a fim de diminuir a tensão desta relação. Além de exercícios físicos, faça pausas estratégicas durante o expediente, converse com outras pessoas, etc.

É importante, também, verificar a qualidade do seu trabalho. Quando ela está acima de qualquer suspeita, você diminui as críticas do seu chefe e consegue se sentir melhor consigo mesmo. Concentre sua energia naquilo que você, somente você pode fazer para lidar melhor com esta situação.

2.    Cheque o seu entendimento das atividades e prioridades.

Está claro para você aquilo que seu chefe espera de seu trabalho? Muitas vezes, o problema na relação se dá, porque você pensou que ele gostaria que fizesse "x", quando na verdade ele queria "y".

Com a tensão iminente de receber mais um feedback negativo, você pode não estar percebendo que não estão alinhados sobre como realizar as suas tarefas ou sobre quais deveriam ser as suas prioridades. Portanto, pergunte a si mesmo, se os dois estão na mesma página a respeito do seu papel e de onde você deve se concentrar. Se não tem certeza, então, busque um horário para que possa esclarecer melhor a questão e compreender plenamente as expectativas dele.

3.    Peça feedbacks específicos.

Se você tem recebido um monte de feedbacks negativos sobre o seu trabalho, certifique-se de pedir exemplos específicos de como fazer para se sair melhor nas próximas vezes. Muitos chefes não sabem dar feedbacks construtivos, por isso, é importante você questionar, a fim de que ele também possa praticar e aprender a dá-los.

É fundamental, também, manter a calma nestes momentos mais delicados e pedir para que ele lhe diga exatamente como melhorar. Se conseguir abordar esta questão com uma mente aberta e um tom neutro, poderá descobrir coisas surpreendentes sobre o porquê dele estar sendo tão duro com você.

4.    Alimente-o com informações sobre as suas atividades.

Um erro muito frequente ao lidar com chefes tóxicos é afastar-se deles. Acontece que muitos detestam surpresas e se sentem muito mais seguros à medida que ficam a par do que está acontecendo. Portanto, aproxime-se, alimentando-o com as informações que ajudem neste processo.

Contudo, não exagere. Aprenda o “timing” dele, a fim de que esta atitude se torne a mais efetiva possível. Se aliado a isso, você conseguir estar sempre um passo a frente em relação às demandas que ele te trará, gerará uma relação de maior confiança, evitando que ele fique no seu pé.

5.    Resignifique os acontecimentos.

Lidar com chefes difíceis faz com que muitas vezes o advogado perca a perspectiva e acabe por considerar os problemas e as situações muito piores do que na verdade são. Uma das alternativas possíveis para recuperar a perspectiva é resignificar o acontecimento. Desta forma, questione-se sobre:

  • A dimensão que está dando à situação: Será que meu chefe é mesmo tão centralizador ou sou eu que desejo desafios para os quais ainda não estou preparado?
  • O seu tempo: Será que daqui a um tempo conseguirei deixar de me incomodar com estes comportamentos do meu chefe?
  •  O seu foco narcisista: Será que ele só tem esta atitude comigo?
  • A sua escala de prioridades: será que não tenho nada mais importante para me focar e me preocupar?

O objetivo deste auto desafio é que o profissional do direito passe a adotar um comportamento mais eficaz para tratar com os superiores tóxicos.

E, por fim, se nada disso estiver dando certo, veja se é possível trabalhar com outra pessoa na organização ou, mesmo, mudar de emprego. Isso lhe dará maior controle sobre a sua vida, aumentando o seu bem estar. Sucesso na sua carreira!

Este artigo foi publicado no Migalhas em 24.02.16: 
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI234481,61044-5+dicas+importantes+para+os+advogados+poderem+lidar+com+chefes+toxicos




quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Advogados e o Novo Ano – Estratégias para manter as promessas profissionais.



Alguns de vocês provavelmente fizeram – e já quebraram – algumas das suas promessas para 2016, tais quais, fazer uma dieta, praticar mais exercícios, alimentar-se melhor, deixar os maus hábitos, etc. Contudo, o que gostaríamos mesmo é de saber em relação às metas profissionais, estão conseguindo mantê-las firmes para ter um ano mais produtivo e cheio de bons resultados?
Neste artigo, daremos algumas dicas de como o operador do direito pode manter em ordem a sua vida profissional, com uma lista daquilo que acreditamos ser importante e que se aplicado no dia a dia, independente do seu cargo num escritório de advocacia ou departamento jurídico, fará toda a diferença.
TEMPO - Janeiro é a hora de rever sua agenda e desenvolver bons hábitos para uma melhor organização de tempo. Determine-se a ganhar tempo. Programe-se para atuar de forma organizada. No início, você precisará policiar-se, mas gradativamente, esta organização vai se tornando um rotina automática e passa a acontecer naturalmente, sem esforço.
A melhor ocasião para você começar a organizar seu tempo é AGORA. Não o desperdice, pois ele é pra lá de valioso. Concentre-se nas coisas essenciais. Este planejamento de tempo dividindo aquilo que é urgente, importante, daquilo que não é, será recompensado com menos estresse, maior eficiência, alcance dos seus objetivos e muito mais sucesso.
CARREIRA - é importante planejar-se e preparar-se para um maior desenvolvimento na sua carreira, identificando onde estão as lacunas em seu conhecimento e experiência e decidir como proceder para preenchê-las. Ou talvez, como você deveria aprimorar parte de seu conjunto de habilidades existentes. A mente, como muitas outras ferramentas, precisa ser mantida afiada para trabalhar no seu melhor. Por isso, decida-se. Tenha em mente aonde quer chegar e entre em ação. Alguns aguardam por uma situação ideal, uma oportunidade, que pode nunca vir a aparecer. Profissionais do direito bem sucedidos são aqueles que, além de se prepararem, criam a própria sorte.
CHEQUE OS SEUS OBJETIVOS - Há objetivos que podem não fazer mais sentido de um ano para o outro. Aproveite este início de 2016 para reavaliar os projetos e definir aquilo que ainda deve ser buscado. Saber o que se deseja é um ponto fundamental, o maior norte para poder revisar e traçar a sua estratégia. É preciso trabalhar com objetivos gerais e específicos de forma clara, definir indicadores-chave para avaliar estas conquista com prazos e metas bem definidas para alcançar aquilo que tanto se almeja. 
ORGANIZE-SE NO SEU ESCRITÓRIO - A organização é um aspecto fundamental em qualquer banca, independentemente do número de processos e da quantidade de clientes. Há vários pontos que envolvem uma organização, mas ter um software jurídico bem alimentado é um ponto que faz toda a diferença. A vantagem disso é eliminar os controles feitos manualmente ou de maneira individualizada, um maior controle de prazos, cadastro dos clientes e dos processos. Isso aumenta a facilidade no atendimento e na segurança, visto que os dados ficam armazenados em um servidor externo, além de proporcionar uma maior economia de tempo, dinheiro e alavancagem da produtividade como um todo.
E-MAILS: use a técnica do GTD (Get Things Done) para lidar com e-mails. É muito comum, hoje em dia, o profissional do direito se sentir um tanto quanto perdido num mar de mensagens recebidas diariamente. As caixas de entrada crescem rapidamente e se deixadas sem a devida atenção, corre-se o risco de esquecer e-mails importantes, que venham custar clientes ou novos negócios. Por isso, saber gerenciá-los faz toda diferença.
Primeiramente, exclua os e-mails que não têm importância ou precisam ser arquivados. Assim, você já elimina todos aqueles que não demandam mais do que este rápido tempo da sua atenção. Depois, delegue todos aqueles que não são da responsabilidade e outra pessoa pode lidar de uma maneira muito mais produtiva. Responda ou resolva aqueles que não tomarão mais do que 2 minutos do seu tempo imediatamente. Assim você também tira vários deles da sua frente. E por fim, se ele não puder ser excluído ou delegado, referir-se a uma tarefa que só você pode fazer e que irá ocupar mais de 2 minutos do seu tempo, adicione à sua lista de afazeres ou ao calendário como um compromisso. Desta forma, você não vai perder o controle das tarefas que estão sob a sua responsabilidade.
Estes cinco pontos são dicas rápidas, mas de grande valia para os profissionais do direito em 2016. Ao se atentar a estes detalhes, não há dúvida em relação ao aumento do seu sucesso. Mantenha-se focado no seu caminho e tenha um ótimo ano!

sábado, 9 de janeiro de 2016

Inovação: uma habilidade premente na advocacia



Os desafios de um escritório jurídico exigem, cada vez mais, atitudes e práticas diferenciadas e inovadoras. 

Além do mais, é preciso ter coragem para arriscar na busca do novo, ou seja, ter espírito empreendedor para identificar e explorar as novas oportunidades de mercado. 

Estas duas habilidades, inovação e espírito empreendedor, são a essência das empresas que estão se destacando no mercado. 

No entanto, essas competências, tão fundamentais, não nascem com os advogados e, muito menos, são ensinadas nas faculdades de Direito. Por isso, elas precisam ser desenvolvidas, necessariamente, por todos aqueles que pretendem conquistar o sucesso na advocacia.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Feliz 2016!



O ano ainda não acabou. Aproveite para pensar já naquilo que você quer para 2016, no que irá buscar. Afinal, a vida acontece sempre no agora. 
Apenas tenha cuidado para não se sabotar, achando que 2016 tudo será mais fácil. Este diálogo interno termina te atrapalhando na busca pelos seus objetivos.
Lembre-se: a garra e a motivação já existem em você. Basta se planejar, traçar uma meta e começar a caminhar.
Vamos pra cima com tudo?
A Thelema - Coaching para Advogados deseja um ano de muito sucesso para você!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Advogado e Cliente: uma primeira reunião de sucesso




Não importa quanto tempo de prática um advogado tenha, a primeira reunião com um cliente é, geralmente, um misto de empolgação e estresse. Contudo, ambas as sensações podem ser gerenciadas e superadas, seguindo algumas orientações simples.

Antes de tudo, é importante lembrar que cada advogado tem seu próprio estilo, característica, pontos fortes e de melhoria, que ditam esta primeira interação. Isso contribui para que cada reunião inicial seja única, com seu conjunto de fatores, pessoas e circunstâncias. Contudo, apesar da singularidade da situação, algumas diretrizes podem ser universalmente aplicadas e são bastante úteis na preparação para a primeira reunião.


      1. Estude o cliente.

A primeira reunião com um potencial cliente é geralmente o marco inicial de um relacionamento que pode evoluir para a contratação ou, dependendo do desempenho do advogado, remanescer apenas no networking.  Dica valiosa que ajudará o advogado a ganhar a empatia dele, é demonstrar conhecimento sobre a sua empresa. Por isso, ainda que você pretenda fazer inúmeras perguntas para esclarecer as questões, não deixe transparecer que é a primeira vez que você se importa com esse cliente e com o seu ramo de negócios.
 
Mostrar-se interessado, demonstrando que já sabe um pouco sobre o mercado de atuação vai fazer com que o cliente desenvolva confiança e trará um impacto bastante positivo para este encontro. Analise os e-mails ou telefonemas que o precedem. Eles também são uma excelente fonte de conhecimento para este primeiro momento. Além do mais, este estudo irá deixá-lo muito mais confiante para conduzir esta reunião.


      2. Transmita profissionalismo.

Uma atitude positiva pode fazer toda a diferença. Sorria quando atender o cliente, para que ele saiba que você está animado com a sua presença e a perspectiva de trabalhar em conjunto. Faça contato visual, dê um aperto de mão firme e ouça atentamente, quando o cliente estiver falando com você. Apresente-se como uma pessoa flexível e focada. O cliente gostará de sentir que você está aberto a desafios e consegue trabalhar bem sob pressão.

Deixe claro para o seu potencial cliente que você gosta do seu trabalho e tem satisfação em poder ajudá-lo a resolver seus problemas.

Mantenha um linguajar mais simples para que ele possa entendê-lo. Não tente impressioná-lo com o seu rebuscado “juridiquês”.


      3. Seja pontual

É imperativo que você chegue para a reunião no horário. Isso mostra que é organizado e que leva o seu trabalho e seus clientes a sério. Pontualidade pode dizer muito sobre uma pessoa, por isso, se não é o seu ponto forte, comece trabalhar nele.

Não se esqueça que não é apenas o seu tempo que está sendo investido nesta reunião, mas o do cliente também. Dê valor a isso.

       4. Cumprimente-os pelo nome.

É importante numa primeira reunião cumprimentar o cliente pelo nome, apertar sua mão e se apresentar. Cuide para não pronunciá-lo de forma errada. Esta é uma maneira simples, mas fundamental de validá-lo e causar uma impressão positiva.


      5. Como lidar com cartões de visita

Cartões de visita são uma ferramenta tradicional e fundamental de trabalho. Não se esqueça de levar e entregar o seu cartão profissional ao novo cliente, bem como de analisar brevemente o cartão profissional do cliente após recebê-lo. Caso haja diversos representantes do cliente ao mesmo tempo na reunião, organize os cartões recebidos sobre a mesa, à sua frente, para ter a certeza de que se lembrará do nome e da posição de todos os participantes do encontro. Jamais esqueça qualquer cartão que lhe foi entregue. Guarde-os consigo e em segurança após o término da reunião, preferencialmente dentro do seu próprio porta-cartões.

      6. Recepcionando o cliente

Guie-o pelo escritório para que ele não se sinta perdido, indicando-o a posição que deverá ocupar à mesa de trabalho. De preferência, mantenha o cliente perto de você. Evite, no entanto, sentá-lo do seu lado oposto ou ao seu lado, porque o contato físico pode incomodá-lo.
 
Se a sala de reunião a ser utilizada tiver vista para uma paisagem interessante, posicione o cliente à mesa de forma que ele tenha acesso frontal à vista.  Se possível, ofereça-lhe água e café antes de iniciar a conversa. Ao término da reunião, sempre acompanhe o cliente até o elevador, ou, se possível, até o estacionamento.


      7. Prepare-se para conduzir a reunião da forma mais objetiva possível.

Reuniões são geralmente vistas como um problema. Falamos sobre isso num artigo anterior. Por isso, conduzir o primeiro encontro de forma eficiente servirá  como amostra para o cliente potencial sobre como você conduzirá o trabalho, caso seja contratado. Por isso, é importante anotar os pontos-chave abordados, prestando atenção nos principais pontos de preocupação ressaltados pelo cliente, escrevendo breves notas sobre os insights e alternativas que lhe ocorrerem. Isso ajuda a manter o foco.

Dependendo do nível de informalidade da reunião e do cliente, é natural que o seu interlocutor se sinta à vontade para contar a história de sua vida. Isso é ótimo, porque a troca de amenidades ajuda a diminui a pressão do primeiro encontro e a tensão que os problemas jurídicos normalmente envolvem. Aproveite o momento de descontração para conseguir informações valiosas sobre a personalidade do seu cliente: se meticuloso, detalhista, estrategista, conservador, vanguardista etc. Isso poderá ajudá-lo a traçar o perfil do cliente e, consequentemente, apresentar durante a reunião uma metodologia de trabalho alinhada com os mesmos valores. É importante, contudo, manter o controle daquilo que é importante e do que não é. Você não precisa cortá-lo de maneira incisiva, mas quando perceber que estão fugindo muito do assunto principal, traga-os de volta para o que importa.


      8. Seja o mais realista possível

Não é incomum que os clientes já queiram uma solução ao final de uma reunião. E, mais ainda, a maioria deles espera, exclusivamente, uma resposta favorável. Contudo, por mais que isso seja comum, boa parte das vezes, foge da realidade. Por isso, é importante entender as expectativas do cliente, mas também deixar claro, desde o primeiro momento, as variáveis que envolvem a análise e resolução jurídica de uma questão legal: chances de êxito, tempo estimado à resolução de determinado caso, prós e contras das estratégias delineadas, estimativa de valores a serem gastos com o pagamento de honorários e despesas etc.

Manter uma postura clara e transparente em relação às chances de êxito, custo esperado e tempo a ser consumido na resolução de questões jurídicas mitigam o risco de surpresa e insatisfação do cliente, caso a sua expectativa não seja atendida. E isto certamente irá preservar e fortalecer o vínculo de confiança entre vocês.


      9. Recapitule os principais pontos abordados  ao final da reunião

Ao final da reunião, recapitule todos os principais pontos a serem solucionados com o cliente. Aproveite para verificar se todas as questões que poderiam ser respondidas de início foram, de fato, endereçadas e se todos assuntos relevante foram anotados para serem posteriormente avaliados. Desta forma, o cliente perceberá que você conduziu a reunião de forma atenta e que está munido de todas as informações necessárias para dar encaminhamento à solução jurídica que se espera.  

Coloque-se à disposição por e-mail, telefone, e encoraje-o a manter contato, caso alguma preocupação ou dúvida venha a aparecer.  

Por fim, após a reunião, faça um e-mail agradecendo a oportunidade do encontro e envie um sumário sobre os principais pontos discutidos e as próximas providências a serem seguidas. Compartilhar o cronograma de execução do trabalho com o cliente diminuirá a sua ansiedade sobre as expectativas e sobre os próximos passos e lhe dará um norte a ser seguido em relação às tarefas a serem cumpridas, informações e documentos que ele ainda precisa lhe fornecer para dar encaminhamento ao assunto.  Lembre-se: falhas de comunicação são, geralmente,  responsabilidade do advogado, não do cliente.

Em suma, a confiança do cliente é algo que se conquista e nunca deve ser presumida. Manter estas diretrizes em mente para uma reunião inicial e para as subsequentes, poderá  ajudá-lo a começar um relacionamento com um novo cliente com o pé direito, contribuindo, consequentemente, para uma relação forte e saudável daí para frente.

Boa reunião!