Cada vez menos novos clientes vão aos escritórios solicitar espontaneamente um serviço. Além disso, quando um escritório busca se apresentar como um fornecedor de serviços jurídicos, é esperado que se apresente como profundo conhecedor de seu futuro cliente, com excelente entendimento do mercado onde ele está inserido e como alguém que tenha uma real proposta de valor para oferecer.
A transformação dos escritórios de advocacia não tem mais volta: ou as bancas se transformam em uma empresa ou estarão fadadas ao insucesso. No caso, tornar-se uma empresa não significa necessariamente crescer, mas sim, estruturar-se administrativamente para poder oferecer um excelente produto (serviço jurídico) que agregue valor a seu cliente, com alta produtividade para competir com um preço justo e, ainda, ser rentável.
O mercado, em geral, sente esta metamorfose, por mais que alguns ainda não tenham se atentado pra isso. Muitos escritórios seja de grande, médio ou pequeno porte já entenderam a importância de uma atuação mais empresarial, buscando profissionais dedicados exclusivamente à sua administração no mais amplo conceito, ou seja, não só na gestão do dia a dia, mas na formação de um planejamento estratégico, na definição de diretrizes e orientação de longo prazo.
Portanto, é fato que mais e mais ferramentas de gestão estão sendo desenvolvidas para este nicho específico, porque o mercado demanda cada vez mais qualidade, agilidade, originalidade e preço.
Não há tempo a perder. É fundamental profissionalizar-se e estruturar-se para este mercado exigente e ainda mais competitivo daqui pra frente.