segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Você é resiliente?


Thomas Edison, diz que só conseguiu transformar em realidade sua visão mental da lâmpada elétrica na tentativa de número 10.000. A cada fracasso, ele se  animava a  continuar tentando, dizendo que havia descoberto mais uma forma de não inventar a lâmpada elétrica. 
Assuma a responsabilidade por seu destino, tenha iniciativa, persistência e, acima de tudo, resiliência.
Mas para que serve a resiliência?
Para que você obtenha resultados com menos estresse e para ajudar o escritório ou departamento jurídico a fazer o mesmo. 
Hoje, mais do que nunca, o mercado de trabalho valoriza profissionais capazes de:

   atuar com competência, mesmo sob pressão.
   responder rapidamente às crises.
   demonstrar criatividade e encontrar soluções mesmo com poucos recursos. 
   manter a integridade e a alta performance, mesmo em condições adversas. 
Essas são algumas características da pessoa resiliente. 
Desenvolvê-las é fundamental para enfrentar os desafios pessoais e profissionais. E também para ser bem sucedido num momento de crise em que a pressão por resultados e as mudanças são ainda maiores. Em um cenário como este, quanto mais resiliente for o profissional, maior será a sua vantagem competitiva. 
Maior será a sua capacidade de lidar com desafios e, ainda, manter seu bem-estar e conquistar muito mais satisfações e realizações. 
Mas o que é resiliência?
Resiliência é um conceito proveniente da Física. E no comportamento humano, ela é a habilidade de superar adversidades sem ser afetado por elas de modo negativo e permanente. 
Profissionais que aliam competência e resiliência, são muito mais procurados e valorizados pelo mercado. 
A capacidade de prever riscos e administrar crises de modo a evitar danos permanentes para a empresa, nos mostra também quando uma organização é resiliente. 
Em 2001, a psicóloga da Universidade da Carolina do Norte, Barbara L.Fredrickson, realizou uma pesquisa para detectar a resiliência de um grupo de estudantes. Pouco depois, ocorreram os atentados de 11 de setembro. A psicóloga, então, retomou sua pesquisa para avaliar os efeitos da tragédia no grupo que ela estava estudando. E fez a seguinte descoberta: Os estudantes classificados como mais resilientes no teste anterior experimentaram as mesmas sensações de angustia e tristeza que os menos resilientes. A diferença é que eles demonstraram maior capacidade de recuperação e registraram menor incidência de problemas como stress pós-traumático, depressão e ansiedade. 
Sabe por quê?
De acordo com os estudos da Dra. Barbara Fredrickson, o principal motivo da rápida recuperação dos resilientes é sua atitude positiva. 
Mesmo diante de uma catástrofe, eles conseguiram encontrar forças em emoções positivas como, por exemplo, a gratidão por estar vivo, a compaixão e o desejo de ajudar. 
Além disso, os resilientes mantiveram o foco no altruísmo e na coragem dos que participaram das missões de resgate, em vez de concentrar sua atenção, apenas na destruição. A conclusão foi a seguinte: quando nosso foco está limitado a um conjunto de sensações ruins, nossa capacidade de ter uma visão mais ampla, de encontrar soluções e de superar dificuldades, fica comprometida. 
Já as emoções positivas exercem o efeito oposto. Elas ampliam a capacidade de raciocínio e a percepção e, ao fazerem isso, nos ajudam a construir nossa própria fonte de recursos internos para lidar com as adversidades.
Determinadas emoções podem ser ativadas por fatores externos. Contudo, o modo de lidar com estas emoções e expressá-las é de responsabilidade interna. Será que você está lidando com as suas emoções de modo a elevar a sua resiliência?
E então, você é resiliente? 
Pense em um momento de sua vida que você enfrentou uma grande dificuldade. Agora, pense como se sente neste momento quando se lembra dessa dificuldade. Você se sente amargurado ou evita guardar ressentimentos?
Você valoriza os aspectos positivos da situação, como por exemplo, sua capacidade de superá-la e o apoio dos amigos - ou apenas se fixa em aspectos negativos como o sofrimento, a injustiça e outros?
Você acha que se tornou uma pessoa melhor depois dessa experiência ou, ao contrário, acredita que perdeu determinadas características positivas por causa dela?
Quanto mais respostas positivas você deu, mais resiliente você é. E vice-versa.
Dicas Rápidas de como desenvolver a resiliência:
1. Resiliência não é rejeitar ou ignorar emoções negativas, mas apenas não permitir que elas controlem você. Desenvolva o autocontrole. 
2. Mantenha o foco no futuro. Olhe para frente e não se prenda ao passado. 
3. Mantenha-se motivado. Trabalhe por seus sonhos e objetivos. Quem trabalha pelos seus ideais, não tem tempo para chorar mágoas. 
4. Invista em seus relacionamentos. Eles são uma grande fonte de apoio e de encorajamento. 
5. Mude o hábito de colocar defeito nas coisas e ver apenas o que as pessoas têm de pior. Desafie o hábito de ter uma opinião formada sobre tudo. 
6. Redescubra as coisas que lhe dão prazer. Fique atento às suas necessidades. Cuide de sua mente, de seu corpo e de sua saúde. 
7. Fique atento às necessidades dos outros. Contribuição e compaixão aumentam a resiliência. 
8. E se você é um alto executivo ou gestor de um escritório de advocacia, pense: o que posso fazer para tornar a minha equipe e organização mais resilientes?

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